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| A mãe da vítima, principal suspeita de sequestrar a filha, foi libertada após um parente pagar sua fiança. Foto: Reprodução/NCMEC/ Gabinete do Xerife do Condado de Jefferson/via iG |
Um mistério que perdurou por quatro décadas nos Estados Unidos foi finalmente resolvido nesta semana. Michelle Newton, desaparecida desde 1983, quando tinha apenas três anos de idade, foi localizada pelas autoridades no estado da Flórida após uma denúncia anônima.
O caso teve início em abril de 1983, em Louisville. Na ocasião, a mãe de Michelle, Debra Newton, informou ao marido, Joseph, que se mudaria para a Geórgia devido a uma oferta de emprego. No entanto, Debra partiu antes do previsto, levando a filha e cortando qualquer contato com a família.
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| Poster de desaparecido de Michelle. Foto: Reprodução |
Apenas entre 1984 e 1985, Joseph percebeu que a história era um pretexto para o desaparecimento. Durante anos, Debra figurou na lista dos oito fugitivos mais procurados pelo FBI por sequestro parental.
A busca por Michelle enfrentou diversos obstáculos burocráticos ao longo das décadas, em 2000, o caso foi arquivado pela primeira vez e o nome de Michelle foi removido dos bancos de dados de crianças desaparecidas. Em 2026, um pedido para retomar as investigações foi negado pelas autoridades por falta de pistas concretas.
O desfecho só ocorreu graças ao programa Crime Stoppers, onde uma denúncia anônima indicou o paradeiro da vítima. Michelle, que agora atende pelo nome de Sharon Nealy, vive em The Villages, na Flórida. Atualmente com 46 anos e casada, ela declarou às autoridades que não sabia que era considerada uma pessoa desaparecida.
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| Debra Newton foi liberada após um parente pagar sua fiança. Foto: Reprodução/WLYK/via iG |
Debra Newton foi localizada e detida pela polícia. Após ser apresentada em audiência de custódia, a suspeita foi liberada mediante o pagamento de fiança por um familiar. O Gabinete do Xerife do Condado de Jefferson segue acompanhando os desdobramentos legais do caso que chocou o país pelo longo tempo de ocultação.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br