Neto é preso por andar com avô morto em cadeira de rodas em Manaus

Neto tentaria tirar um empréstimo no nome do avô. Foto: Reprodução/via Metrópoles

Um homem foi preso na tarde do último sábado (7) na região central de Manaus, Amazonas, após ser flagrado transportando o corpo de seu avô, de 77 anos, em uma cadeira de rodas. A atitude inusitada levantou suspeitas entre populares, que prontamente acionaram a Policia Militar.

Conforme reportagem da CNN Brasil, equipes da Polícia Militar, com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), constataram o óbito do idoso no local. O corpo apresentava sinais de rigidez cadavérica, indicando que a morte havia ocorrido várias horas antes da abordagem.

A perícia preliminar não identificou indícios de maus-tratos. As feridas encontradas no corpo do idoso foram, segundo análise prévia e relatos de familiares, provavelmente decorrentes de comorbidades. A vítima era hipertenso, diabético e utilizava bolsa de colostomia.

Confissão e Motivação

O suspeito, identificado apenas como Rômulo, neto da vítima, foi conduzido à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Em depoimento, segundo a coluna da jornalista Mirelle Piheiro no portal Metrópoles, Rômulo confessou que sua intenção era levar o avô a uma agência bancária para tentar obter um empréstimo. O objetivo declarado era a compra de alimentos e itens de higiene pessoal para ambos.

Rômulo relatou que estava desempregado e era o responsável pelos cuidados do avô, que sofria de diversas complicações de saúde, incluindo hipertensão, diabetes e problemas renais.

O que Diz a Família

José Pequenino, um dos filhos do idoso, afirmou que não via o pai desde o ano passado, ocasião em que Rômulo o teria levado sob o pretexto de uma visita a outros familiares.

Outro parente revelou que, embora neto, Rômulo foi registrado como filho do idoso. Ele seria usuário de drogas e havia saído recentemente da prisão. Caso seja comprovada a tentativa de fraude para a obtenção do empréstimo, Rômulo poderá ser indiciado por estelionato e vilipêndio de cadáver.

Fonte: www.metropoles.comwww.cnnbrasil.com.br

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