Vereadora sorteia próprio marido em sorteio de igreja evangélica e gera polêmica

Após tirar o próprio marido a vereadora se defendeu dizendo que foi um "mal-entendido". Foto: Reprodução

Um sorteio beneficente em uma igreja evangélica na cidade de São Pedro dos Crentes, no Maranhão, terminou em polêmica após a vereadora Eliane Cigana ser acusada de tentar fraudar o resultado. O prêmio do sorteio, que foi filmado, era uma bezerra.

A confusão começou quando a vereadora, encarregada de conduzir o sorteio, jogou uma bacia com os bilhetes no chão e pediu que uma criança escolhesse um. Ao abrir o papel, Eliane Cigana anunciou, com aparente surpresa, que o ganhador era seu próprio marido, Cleone Barros da Silva, conhecido na cidade como "Cigano".

Apesar do anúncio da vereadora, testemunhas presentes no evento contestaram o resultado. Segundo elas, o nome escrito no bilhete era Eliene Castro, e não o do marido da parlamentar. Embora o nome estivesse ligeiramente borrado, um número de telefone no bilhete permitiu confirmar a verdadeira identidade da ganhadora.

A situação foi resolvida quando outro vereador, que estava no local, recuperou o bilhete amassado por Eliane Cigana e confirmou que a vencedora era realmente Eliene Castro. O prêmio foi, então, entregue à ganhadora correta.

A tentativa de fraude gerou indignação entre os presentes, e as críticas se intensificaram nas redes sociais, especialmente pela conduta da vereadora, que, como figura pública e membro de uma igreja evangélica, deveria servir de exemplo para a comunidade.

Defesa da vereadora

A vereadora usou a tribuna da Câmara Municipal para se defender de acusações de fraude. A polêmica começou após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando o momento em que ela anuncia seu próprio marido como ganhador de uma rifa promovida por uma igreja evangélica local.

Segundo a vereadora, tratou-se de um "mal-entendido". Ela explicou que foi convidada pelo pastor para conduzir o sorteio e que a situação não foi causada por "má-fé".

Eliane pediu "perdão e desculpa" publicamente e afirmou que, após a repercussão negativa, a situação foi "revertida". A declaração, no entanto, não detalhou como a "reversão" foi feita, nem o que aconteceu com o prêmio da rifa. A vereadora não comentou se um novo sorteio foi realizado ou se o prêmio foi entregue a outra pessoa.

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