A gravidade da lesão exigiu que Greener permanecesse hospitalizado por vários meses. No momento do acidente, ele estava prestes a concluir sua formação universitária, tendo sua trajetória abruptamente modificada pelo ocorrido. Em 2023, o júri de San Diego determinou que o instrutor e a academia deveriam arcar com uma indenização no valor de US$ 46 milhões. Após tentativas de recurso, a decisão foi reafirmada pela corte de apelações em 2024 e, no presente ano, ratificada pela Suprema Corte da Califórnia. Com a aplicação de juros pós-condenação, o montante da indenização ultrapassou os US$ 56 milhões, equivalentes a aproximadamente R$ 313 milhões.
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O professor foi condenado pela suprema corte a pagar US$ 56 milhões ao aluno lesionado. Foto: Reprodução/redes sociais/via ND+ |
O especialista em jiu-jitsu Rener Gracie, atuando como testemunha pericial, enfatizou que o movimento aplicado por Iturralde impôs o peso corporal inteiramente sobre o pescoço de Greener, acarretando danos irreversíveis. O advogado que representa a vítima, Rahul Ravipudi, celebrou a decisão judicial como um avanço na responsabilização das academias por lesões graves em atletas, considerando que tais ambientes devem garantir a segurança dos praticantes além dos riscos inerentes à modalidade esportiva.
Apesar da condenação, Francisco Iturralde utilizou suas redes sociais para se manifestar, sustentando que o episódio ocorreu de maneira acidental, sem qualquer intenção de causar danos ao aluno. Ele também argumentou que, embora Greener fosse graduado como faixa branca no jiu-jitsu, possuía mais de uma década de experiência em Luta Livre e já praticava jiu-jitsu há quatro anos.
Atualmente, Jack Greener encontrou um novo propósito e dedica-se às atividades de alpinismo, além de atuar como palestrante motivacional.
Fonte: ndmais.com.br