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| O homem afirmou que o paciente ‘não estava tão mal’ para justificar a parada; inicialmente suspenso, foi readmitido depois de ser ouvido. Foto: Reprodução/Montagem/Redes Sociais/Pixabay/via Extra |
Um incidente envolvendo uma ambulância em serviço gerou intensa polêmica e debate sobre protocolos de emergência na cidade de Dajabón, no noroeste do país. O motorista Roberto Emmanuel de la Cruz foi flagrado interrompendo o transporte de um paciente para se alimentar em um estabelecimento comercial, resultando em sua suspensão imediata — medida que, dias depois, acabou revogada pelas autoridades locais.
O caso ganhou visibilidade após vídeos circularem nas redes sociais, mostrando o veículo de emergência estacionado enquanto o condutor entrava em um comércio. A indignação da população foi instantânea, levantando questionamentos sobre a negligência no atendimento médico.
Após o afastamento, Roberto Emmanuel concedeu entrevistas à imprensa local para explicar o ocorrido. Embora tenha admitido que a atitude foi inadequada, ele apresentou argumentos que mudaram o rumo da decisão administrativa.
Segundo o motorista, o paciente estava consciente, não utilizava oxigênio ou cateter e chegou a subir na maca por conta própria. De la Cruz afirmou ter comunicado a parada ao acompanhante e ressaltou que, durante o trajeto, o próprio paciente solicitou uma pausa para urinar. O motorista revelou que estava de folga e descansando em casa quando aceitou o chamado por se tratar de um amigo que se sentia tonto devido a uma medicação forte.
"Foi errado da minha parte, mas é preciso considerar a situação. Ele não estava tão mal... eu mesmo falei com ele", declarou o condutor, justificando que a pausa para comer era necessária para que ele próprio pudesse continuar a dirigir com segurança.
Diante das explicações e do contexto de que o motorista agiu de forma voluntária em seu momento de descanso para ajudar um conhecido, o Prefeito de Dajabón decidiu intervir. A suspensão foi oficialmente anulada, e Roberto Emmanuel foi autorizado a retornar às suas funções normais.
Fonte: extra.globo.com
