![]() |
Britânico achou que verruga fosse algo simples, mas precisou amputar parte do órgão. Foto: Ilustração/via redacción médica |
A confiança no que ele jocosamente chama de "Dr. Google" custou a Robin Hernon, de 62 anos, parte de seu órgão sexual. O pai de dois filhos, residente de Peterborough, em Cambridge, ignorou uma mancha branca em seu pênis por 14 meses, acreditando que era apenas uma verruga, um autodiagnóstico feito após pesquisar seus sintomas online. A suposta verruga, no entanto, revelou-se um agressivo câncer de pênis, resultando em uma penectomia parcial de emergência.
A jornada de Robin, um engenheiro elétrico e avô de quatro netos, começou em agosto de 2023, quando notou o pequeno ponto. Ao invés de procurar um médico, ele recorreu à internet e se convenceu de que o problema sumiria por si só.
"Começou como uma mancha pequena, no meio do corpo do pênis, e foi crescendo," relembrou Robin, segundo o tabloide britânico Daily Star.
O erro de julgamento só foi corrigido em outubro de 2024, quando, 14 meses depois, a mancha havia evoluído para uma lesão com "aspecto de couve-flor" e começou a liberar secreção, causando desconforto ao sentar.
Essa progressão alarmante finalmente o levou a um clínico geral, que o encaminhou para uma clínica de saúde sexual. Robin conta que, inicialmente, a equipe planejava congelar a lesão, ainda acreditando ser uma verruga genital. No entanto, após uma avaliação mais detalhada, um médico o transferiu imediatamente para o Hospital Universitário de Norfolk e Norwich (NNUH).
![]() |
Britânico faz alerta para procurem o médico. Foto: Kennedy News and Media/via Extra |
Em 29 de março, Robin recebeu a notícia devastadora: câncer de pênis. Diante da gravidade, o avô de quatro netos deu uma ordem clara ao cirurgião.
"Quando o especialista me disse que era câncer de pênis, eu só respondi: ‘faça o que for preciso para tirar o câncer, eu quero o resto da minha vida. Quero voltar a ver meus netos, então tire o que tiver que tirar’," contou Robin.
A cirurgia de penectomia parcial foi realizada em 25 de junho. Apesar da mutilação, Robin mantém o bom humor e brinca que o procedimento o deixou com um "mini-eu", que, apesar de reduzido, permanece funcional.
Em 14 de agosto, Robin recebeu a confirmação de que estava livre da doença. Ele agora segue em um programa de exames a cada quatro meses para monitorar qualquer sinal de recorrência.
Fonte: extra.globo.com