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Fenômeno é provocado pelo clima quente e seco, que intensifica a proliferação de pulgões, um dos alimentos desses insetos. Foto: Reprodução/X (twitter)/YourSouthend |
No verão de 2025, o Reino Unido enfrentou uma invasão incomum: uma verdadeira "praga" de joaninhas tomou conta das praias e cidades, no que já está sendo considerado o maior enxame desses insetos desde 1976.
Vídeos e fotos publicados nas redes sociais mostram uma nuvem de joaninhas cobrindo as areias e o entorno das praias britânicas. Os insetos eram vistos em grupos presos nas roupas, carros e outros objetos, chegando até a interromper uma partida de críquete entre a Inglaterra e a Índia.
Especialistas afirmam que o fenômeno foi causado pelo calor. As altas temperaturas e o tempo seco, combinados com um grande aumento na população de pulgões (alimento das joaninhas), criaram as condições perfeitas para que esses insetos se multiplicassem em grande escala.
"Muitas espécies de joaninhas que se alimentam de pulgões estão sendo vistas em números muito altos este ano", disse Hele Roy, do Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido, ao jornal Independent.
Swarms of ladybirds have been spotted today, with some people calling it a “ladybird invasion”.
— Your Southend (@YourSouthend) July 8, 2025
The swarms have appeared today in South East England coastal areas including Southend, Shoebury, Canvey Island, Clacton, Felixstowe, Lowestoft and Great Yarmouth.
Residents in these… pic.twitter.com/q0jLtFbB8A
A invasão causou grande incômodo a turistas e moradores. Muitos relataram que as joaninhas "pegavam carona" em cães de estimação e invadiam restaurantes, caindo nos pratos de comida. Vários banhistas, horrorizados, buscaram refúgio em carros ou quartos de hotel, frustrando os planos de aproveitar o sol.
Segundo Peter Brown, professor da Universidade Anglia Ruskin, o último "ano de crescimento" para as joaninhas foi em 1976. Ele explicou que as joaninhas-de-sete-manchas estavam nas praias em busca de alimento, e, embora parecesse uma invasão, não era, já que a espécie é nativa do Reino Unido.
Fonte: noticias.r7.com