![]() |
Prática sexual é forma de "não-monogamia consensual". Foto: Ilustração/ Freepik/via Extra |
Cuckolding é uma prática de não-monogamia consensual em que um dos parceiros sente prazer ao assistir seu companheiro ou companheira ter relações sexuais com outra pessoa. O parceiro que observa, conhecido como cuckold, pode estar fisicamente presente durante o ato sexual ou acompanhar a experiência à distância, por meio de mensagens, fotos ou relatos.
No Brasil, o termo tradicionalmente associado a essa dinâmica é "corno". No entanto, ao contrário do estigma negativo que a palavra carrega, as pessoas que praticam o cuckolding obtêm excitação e satisfação nessa posição.
O crescente interesse no cuckolding no Brasil
Um estudo de 2023 conduzido pela plataforma Sexlog revelou um aumento significativo no interesse pelo cuckolding. A pesquisa indicou que 9 em cada 10 homens já fantasiaram em ver sua parceira com outro homem. Esse dado representa um salto impressionante em relação à pesquisa do ano anterior do mesmo site, quando apenas 30% dos homens manifestaram essa fantasia.
Por que o cuckolding é prazeroso?
O interesse por essa prática pode ser atribuído a uma combinação de fatores biológicos e psicológicos. Segundo a revista americana "Healthline", um dos possíveis fatores biológicos é a "competição espermática", que pode estimular um melhor desempenho sexual nos homens.
No plano emocional e psicológico, o cuckolding envolve uma gama de sentimentos complexos. Para alguns, a experiência pode intensificar a excitação sexual por meio de emoções como:
- Ciúmes: Um sentimento que é ressignificado e se torna uma fonte de prazer;
- Compersão: A alegria genuína sentida pelo prazer do parceiro;
- Submissão e Humilhação Consensual: Para aqueles que se excitam com dinâmicas de poder e vulnerabilidade, essa posição pode ser extremamente gratificante.
Apesar de ser uma fantasia comum, o cuckolding desafia as normas culturais da monogamia. É justamente esse aspecto de quebra de tabus e transgressão que contribui para o seu grande apelo.
Fonte: extra.globo.com
0 Comentários