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| O pedido era: meia calabresa, meia marguerita e borda de chocolate. Foto: Ilustração/Freepik |
Um simples erro no sabor de uma pizza em Porto Velho transformou-se em uma batalha judicial que envolve uma pizzaria, um aplicativo de entrega e um pedido de indenização de R$ 1.059,99. O caso, ocorrido há cerca de cinco meses, ganhou destaque após ser publicizado pela própria pizzaria nas redes sociais na última semana.
O imbróglio começou quando um cliente solicitou uma pizza com sabores bem definidos: metade calabresa, metade marguerita e borda de chocolate. No entanto, o que foi entregue em sua residência foi uma pizza de metade marguerita e metade frango, com borda de catupiry.
O cliente, que alegou ter esperado mais de uma hora pela entrega e tinha sua esposa grávida com fome, recusou a sugestão da pizzaria de realizar a troca naquele momento, pois já era tarde.
O consumidor relatou ao portal g1 que buscou inicialmente o estorno de cerca de R$ 30,00, valor que considerava proporcional à parte da pizza com sabor trocado. Contudo, ele recebeu apenas R$ 10,00 via PIX, valor que foi imediatamente devolvido por ele.
Por sua vez, a pizzaria afirma que o cliente consumiu parte da pizza e, por isso, não teria direito a um reembolso integral. A empresa alega ter oferecido um ressarcimento proporcional, mas o valor foi recusado, levando o consumidor a acionar a Justiça.
O cliente formalizou a ação judicial contra a pizzaria e o aplicativo de entrega. No processo, ele requer o valor da pizza (R$ 59,99), mais R$ 1.000,00 por danos morais.
"Não entrei com a ação pensando em dinheiro, até porque não preciso, mas para que a empresa saiba que não pode tratar o consumidor de qualquer forma", declarou o cliente.
Em uma publicação nas redes sociais, a pizzaria defendeu sua conduta, ressaltando o lado humano dos erros e o compromisso com a correção honesta:
"Sim, erros continuarão surgindo, porque somos humanos. O que nunca vai mudar é nossa disposição de corrigir tudo com respeito e, principalmente, honestidade", escreveu a empresa.
O caso segue em andamento e está sendo analisado na Vara de Juizado Especial Cível da comarca.
Fonte: g1.globo.com
