Blogueira é presa por suspeita de vender cosméticos falsificados em MG

Alem da blogueira, o pai, a mãe e o marido também foram presos. Foto: Reprodução/Redes sociais
Quatro pessoas de uma família foram presas em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de falsificar cosméticos e vender os produtos adulterados para todo o Brasil. Segundo a Polícia Civil, a principal suspeita, uma blogueira com milhares de seguidores nas redes sociais, passava-se por estudante de biomedicina e dizia ter criado métodos exclusivos, principalmente para tratamento de melasmas. As informações são do
portal G1.

Só em um dos perfis, Rafaela Braga é seguida por cerca de 70 mil pessoas. De acordo com a delegada Andrea Pochmann, a jovem, o pai, a mãe e o marido foram detidos em flagrante na semana passada durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos.

Segundo a polícia, a jovem era dona de uma clínica de estética na cidade da Região Metropolitana. As investigações - que começaram a um mês - apontam que os produtos falsificados eram vendidos no estabelecimento, pela internet e também durante cursos que a suspeita ministrava de forma presencial e online.

De acordo com a polícia, além de consumidores, empresas estão entre as vítimas. O nome dos presos não foi divulgado.

Segundo Andrea, a jovem chegou a ter uma linha de cosméticos licenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas até mesmo esses produtos seriam alvo de adulteração. Há produtos adicionados aos cosméticos originais que ainda são desconhecidos da polícia. O material foi encaminhado para a vigilância sanitária, mas, de acordo com a polícia, há relatos de vítimas que sofreram danos com o uso dos cosméticos, como queimaduras no rosto.

Para divulgar os métodos de tratamento, a blogueira postava fotos de antes depois das pessoas, mas há informações de que, muitas vezes, ela teria usado programas de edição de imagem.

Durante as investigações, segundo Andrea, a jovem negou as suspeitas e disse que tinha todas as autorizações. Após a prisão, os detidos ficaram em silêncio.

Fonte: g1.globo.com

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